As Séries de Fourier e a Transformada de Fourier são ferramentas fundamentais em engenharia e métodos matemáticos. Neste artigo, exploramos equações da onda e do calor, abordando problemas de valores de contorno e oferecendo exercícios resolvidos para ilustrar suas aplicações em diferentes contextos físicos.
Introdução
A utilização de Séries e Transformadas de Fourier em métodos matemáticos é essencial na resolução de problemas de equações diferenciais parciais (EDPs), como a equação do calor e a equação da onda.
Esses métodos são amplamente aplicados em engenharia, especialmente em análise de sinais e problemas de transferência de calor. Neste artigo, discutimos a aplicação dessas ferramentas matemáticas em diversos exemplos práticos, explorando desde os fundamentos teóricos até a resolução de exercícios.
Nossa abordagem fornece uma base sólida para estudantes e profissionais que buscam aprimorar suas habilidades na solução de EDPs e problemas de valores de contorno.
Fundamentação Teórica
As Séries de Fourier são usadas para expandir funções periódicas em termos de senos e cossenos, permitindo a solução de EDPs com condições de contorno. Elas são aplicadas em problemas como a equação do calor, onde uma função é expressa como a soma de termos que descrevem o comportamento da temperatura em uma barra ao longo do tempo.
A Transformada de Fourier, por sua vez, é uma ferramenta mais geral que transforma funções não periódicas em uma representação de frequência, facilitando a solução de equações como a equação da onda e problemas de contorno em domínios infinitos.
A equação da onda modela fenômenos como a propagação de som ou vibrações, enquanto a equação do calor descreve como a temperatura se distribui em um material ao longo do tempo.
A aplicação desses métodos envolve técnicas como a separação de variáveis, que decompõe o problema em equações mais simples, e a expansão de Fourier, que permite representar as condições iniciais em séries. Essas técnicas são cruciais em diversas áreas da engenharia, como controle de processos e análise de vibrações.
As séries, integrais e transformadas de Fourier podem ser utilizadas para resolver vários problemas de contorno que acorrem na ciência e na engenharia. Uma pergunta natural é: Como podemos saber qual das ferramentas de Fourier utilizar?
A resposta não é tão simples, mas poderia ser dada da seguinte maneira:
1) As séries de Fourier são aplicada a problemas que envolvem o domínio de variável entre [0,L];
2) As transformadas de Fourier são aplicadas em problemas onde a variável a ser transformada possui domínio dado por (- \infty , \infty) ;
3) Para aplicarmos uma transformada seno ou cosseno, o domínio de ao menos uma das variáveis no problema deve ser [0 , \infty) . Porém, o fator determinante na escolha entre a transformada seno e a transformada cosseno é o tipo de condição de contorno especificada em zero.
Exercício 1 – Equação
Resolver o problema de valor de contorno: $$ \frac{\partial u}{\partial t} = 2 \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} $$ Nas condições: $$ u(0,t) = 10, \quad u(3,t) = 40, \quad u(x,0) = 25 \quad \text{e} \quad |u(x,t)| < M $$
Neste caso, como \( u(0,t) = 10 \) e \( \quad u(3,t) = 40 \), ou seja as condições iniciais são diferentes de zero, precisamos supor que $$u(x,t) = v(x,t) + \psi(x)$$.
Queremos que a função \( \psi(x) \) satisfaça as condições de contorno:
\[
\psi(0) = 10 \quad \text{e} \quad \psi(3) = 40
\]
Pois, neste caso, podemos trabalhar com a função \( v(x,t) \) com as condições de contorno iguais a zero e recair num problema já conhecido.
A forma mais simples de escolher \( \psi(x) \) é uma função linear, já que isso vai garantir que as condições de contorno sejam satisfeitas de forma homogênea. Então, vamos definir:
\[
\psi(x) = a x + b
\]
Agora, aplicamos as condições de contorno para determinar os valores de \( a \) e \( b \):
1. Quando \( x = 0 \), temos \( \psi(0) = 10 \), ou seja:
\[
b = 10
\]
2. Quando \( x = 3 \), temos \( \psi(3) = 40 \), ou seja:
\[
a \cdot 3 + 10 = 40 \quad \Rightarrow \quad a = \frac{40 – 10}{3} = 10
\]
Portanto, a função \( \psi(x) \) é:
\[
\psi(x) = 10x + 10
\]
Agora, podemos reescrever a solução \( u(x,t) \) como:
\[
u(x,t) = v(x,t) + 10x + 10
\]
Agora vamos reformular o problema para \( v(x,t) \)
Substituímos \( u(x,t) = v(x,t) + \psi(x) \) na equação original \( \frac{\partial u}{\partial t} = 2 \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} \).
Como \( \psi(x) \) depende apenas de \( x \), temos que:
\[
\frac{\partial u}{\partial t} = \frac{\partial v}{\partial t}
\]
e
\[
\frac{\partial^2 u}{\partial x^2} = \frac{\partial^2 v}{\partial x^2} + \frac{\partial^2 \psi}{\partial x^2}
\]
Calculando \( \frac{\partial^2 \psi}{\partial x^2} \) para a função \( \psi(x) = 10x + 10 \):
\[
\frac{\partial \psi}{\partial x} = 10, \quad \frac{\partial^2 \psi}{\partial x^2} = 0
\]
Assim, a equação diferencial para \( v(x,t) \) se torna:
\[
\frac{\partial v}{\partial t} = 2 \frac{\partial^2 v}{\partial x^2}
\]
Agora, precisamos ajustar as condições de contorno e iniciais para \( v(x,t) \). Substituímos \( u(x,t) = v(x,t) + \psi(x) \) nas condições de contorno originais:
1. Para \( u(0,t) = 10 \), temos:
\[
v(0,t) + \psi(0) = 10 \quad \Rightarrow \quad v(0,t) + 10 = 10 \quad \Rightarrow \quad v(0,t) = 0
\]
2. Para \( u(3,t) = 40 \), temos:
\[
v(3,t) + \psi(3) = 40 \quad \Rightarrow \quad v(3,t) + 40 = 40 \quad \Rightarrow \quad v(3,t) = 0
\]
As condições iniciais para \( v(x,0) \) vêm de \( u(x,0) = 25 \):
\[
v(x,0) + \psi(x) = 25 \quad \Rightarrow \quad v(x,0) = 25 – \psi(x) = 25 – (10x + 10) = 15 – 10x
\]
Agora que temos o problema reformulado para \( v(x,t) \), com a equação diferencial parcial:
\[
\frac{\partial v}{\partial t} = 2 \frac{\partial^2 v}{\partial x^2}
\]
com as seguintes condições:
\[
v(0,t) = 0, \quad v(3,t) = 0, \quad v(x,0) = 15 – 10x
\]
Usaremos o método de separação de variáveis, assumindo uma solução na forma de:
\[
v(x,t) = X(x)T(t)
\]
Substituímos essa forma na equação diferencial \( \frac{\partial v}{\partial t} = 2 \frac{\partial^2 v}{\partial x^2} \), o que nos dá:
\[
X(x) \frac{dT(t)}{dt} = 2 T(t) \frac{d^2 X(x)}{dx^2}
\]
Agora, dividimos ambos os lados por \( X(x)T(t) \), o que resulta em:
\[
\frac{1}{T(t)} \frac{dT(t)}{dt} = 2 \frac{1}{X(x)} \frac{d^2 X(x)}{dx^2}
\]
Como o lado esquerdo depende apenas de \( t \) e o lado direito apenas de \( x \), ambos os lados devem ser iguais a uma constante, que chamaremos de \( -\lambda \). Portanto, temos duas equações:
1. Para \( T(t) \):
\[
\frac{1}{T(t)} \frac{dT(t)}{dt} = -\lambda \quad \Rightarrow \quad \frac{dT(t)}{dt} = -\lambda T(t)
\]
cuja solução geral é:
\[
T(t) = C e^{-\lambda t}
\]
2. Para \( X(x) \):
\[
2 \frac{1}{X(x)} \frac{d^2 X(x)}{dx^2} = -\lambda \quad \Rightarrow \quad \frac{d^2 X(x)}{dx^2} = -\frac{\lambda}{2} X(x)
\]
cuja solução geral é uma combinação de senos e cossenos:
\[
X(x) = A \cos\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} x\right) + B \sin\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} x\right)
\]
As condições de contorno são \( v(0,t) = 0 \) e \( v(3,t) = 0 \), ou seja, precisamos que \( X(0) = 0 \) e \( X(3) = 0 \).
1. Aplicando \( X(0) = 0 \) na solução \( X(x) = A \cos\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} x\right) + B \sin\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} x\right) \), obtemos:
\[
A \cos(0) + B \sin(0) = A = 0
\]
Portanto, \( A = 0 \) e a solução para \( X(x) \) simplifica para:
\[
X(x) = B \sin\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} x\right)
\]
2. Agora aplicamos \( X(3) = 0 \):
\[
B \sin\left(\sqrt{\frac{\lambda}{2}} \cdot 3\right) = 0
\]
Para que isso seja verdadeiro, precisamos que \( \sqrt{\frac{\lambda}{2}} \cdot 3 = n\pi \) para algum inteiro \( n \). Portanto:
\[
\sqrt{\frac{\lambda}{2}} = \frac{n\pi}{3} \quad \Rightarrow \quad \lambda = 2\left(\frac{n\pi}{3}\right)^2 = \frac{2n^2\pi^2}{9}
\]
A solução geral para \( v(x,t) \) é então uma soma infinita das soluções para cada \( n \):
\[
v(x,t) = \sum_{n=1}^{\infty} B_n e^{-\frac{2n^2\pi^2}{9}t} \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right)
\]
Agora que temos a forma geral da solução, precisamos determinar os coeficientes \( B_n \) aplicando a condição inicial \( v(x,0) = 15 – 10x \).
A condição inicial é:
\[
v(x,0) = 15 – 10x
\]
Substituímos \( t = 0 \) na solução geral:
\[
v(x,0) = \sum_{n=1}^{\infty} B_n \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right)
\]
Portanto, precisamos expandir \( 15 – 10x \) como uma série de senos. Usaremos a fórmula para a expansão de uma função \( f(x) \) em uma série de Fourier senoidal no intervalo \( [0,3] \):
\[
f(x) = \sum_{n=1}^{\infty} B_n \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right)
\]
onde os coeficientes \( B_n \) são dados por:
\[
B_n = \frac{2}{3} \int_0^3 f(x) \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx
\]
Dada a equação para \( v(x,t) \), queremos expandir \( v(x,0) = 15 – 10x \) como uma série de senos. Os coeficientes \( B_n \) para essa expansão são dados pela fórmula:
\[
B_n = \frac{2}{3} \int_0^3 (15 – 10x) \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx
\]
Agora, vamos resolver essa integral diretamente utilizando integração por partes para \( (15 – 10x) \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) \).
Aqui estão as definições para a integração por partes:
– \( u = 15 – 10x \quad \Rightarrow \quad du = -10 dx \)
– \( dv = \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx \quad \Rightarrow \quad v = -\frac{3}{n\pi} \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right) \)
Agora, aplicamos a fórmula de integração por partes:
\[
\int u \, dv = uv – \int v \, du
\]
Substituímos as funções correspondentes:
\[
\int_0^3 (15 – 10x) \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx = \left[ (15 – 10x) \cdot \left(-\frac{3}{n\pi} \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right)\right) \right]_0^3 + \frac{30}{n\pi} \int_0^3 \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx
\]
Calculamos o termo:
\[
\left[ (15 – 10x) \cdot \left(-\frac{3}{n\pi} \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right)\right) \right]_0^3
\]
Avaliação nos limites \( x = 3 \) e \( x = 0 \):
1. Para \( x = 3 \):
\[
(15 – 10 \cdot 3) = -15 \quad \text{e} \quad \cos(n\pi) = (-1)^n
\]
Portanto, o termo correspondente a \( x = 3 \) é:
\[
-15 \cdot \left(-\frac{3}{n\pi} (-1)^n \right) = \frac{45 (-1)^n}{n\pi}
\]
2. Para \( x = 0 \):
\[
(15 – 10 \cdot 0) = 15 \quad \text{e} \quad \cos(0) = 1
\]
Portanto, o termo correspondente a \( x = 0 \) é:
\[
15 \cdot \left(-\frac{3}{n\pi} \cdot 1 \right) = \frac{-45}{n\pi}
\]
Somando esses dois termos, obtemos:
\[
\frac{45 (-1)^n}{n\pi} – \frac{45}{n\pi} = \frac{45}{n\pi} \left[ (-1)^n – 1 \right]
\]
Agora, precisamos calcular o segundo termo da integração por partes:
\[
\frac{30}{n\pi} \int_0^3 \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx
\]
Sabemos que a integral de \( \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right) \) entre \( 0 \) e \( 3 \) é zero, porque:
\[
\int_0^3 \cos\left(\frac{n\pi x}{3}\right) dx = \frac{3}{n\pi} \left[ \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) \right]_0^3 = 0
\]
Logo, a segunda parte da integral é zero.
Portanto, o coeficiente \( B_n \) é:
\[
B_n = \frac{2}{3} \cdot \frac{45}{n\pi} \left[ (-1)^n – 1 \right]
\]
Simplificando, obtemos:
\[
B_n = \frac{30}{n\pi} \left[ \cos(n\pi) – 1 \right]
\]
A solução completa para \( v(x,t) \) é:
\[
v(x,t) = \sum_{n=1}^{\infty} \frac{30}{n\pi} \left( \cos(n\pi) – 1 \right) e^{-\frac{2n^2\pi^2}{9}t} \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right)
\]
Agora que temos a solução para \( v(x,t) \), podemos encontrar a solução completa de \( u(x,t) \) utilizando a relação que definimos no início:
\[
u(x,t) = v(x,t) + \psi(x)
\]
Sabemos que:
\[
\psi(x) = 10x + 10
\]
e
\[
v(x,t) = \sum_{n=1}^{\infty} \frac{30}{n\pi} \left( \cos(n\pi) – 1 \right) e^{-\frac{2n^2\pi^2}{9}t} \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right)
\]
Portanto, a solução completa de \( u(x,t) \) é:
\[
u(x,t) = \sum_{n=1}^{\infty} \frac{30}{n\pi} \left( \cos(n\pi) – 1 \right) e^{-\frac{2n^2\pi^2}{9}t} \sin\left(\frac{n\pi x}{3}\right) + 10x + 10
\]
Essa é a solução final para \( u(x,t) \), que leva em conta tanto a solução homogênea \( v(x,t) \) quanto a função \( \psi(x) \) que ajusta as condições de contorno.
Exercício 2
Resolver a equação da onda: $$ a^2 \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} = \frac{\partial^2 u}{\partial t^2}, \quad 0 < x < L $$ Nas condições: $$ u(0,t) = 0, \quad u(L,t) = 0, \qquad t>0 $$ $$ u(x,0) = \frac{1}{4} x (L – x), \quad \frac{\partial u}{\partial t} \Big|_{t=0} = 0 $$
Solução: Da solução apresentada neste nosso artigo, sabemos que
\[
u(x,t) = \sum _{n=0}^{\infty}{\left[ B_n C_n \cos{q_n t} \sin{\left( \frac{n \pi}{L} x \right)}+ B_n D_n \sin{q_nt}\sin{\left( \frac{n \pi}{L} x \right)} \right]}
\]
Com os coeficientes \( B_n C_n \) e \( B_n D_n \) dados por:
\[
B_n C_n = \frac{2}{L} \int_0^L f(x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
\[
B_n D_n = \frac{2}{q n \pi} \int_0^L g(x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
Neste caso, as condições iniciais são:
1. \( u(x,0) = f(x) = \frac{1}{4} x (L – x) \)
2. \( \frac{\partial u}{\partial t} \Big|_{t=0} = g(x) = 0 \)
Substituímos \( u(x,0) = \frac{1}{4} x (L – x) \) na equação para determinar \( B_n C_n \):
Temos a seguinte integral para determinar \( B_n C_n \):
\[
B_n C_n = \frac{2}{L} \int_0^L \frac{1}{4} x(L – x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
Fatoramos \( \frac{1}{4} \) fora da integral:
\[
B_n C_n = \frac{1}{2L} \int_0^L x(L – x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
Definimos as funções:
– \( u = x(L – x) \quad \Rightarrow \quad du = (L – 2x) dx \)
– \( dv = \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx \quad \Rightarrow \quad v = -\frac{L}{n\pi} \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) \)
Aplicamos a fórmula de integração por partes:
\[
\int_0^L x(L – x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx = \left[ -x(L – x) \frac{L}{n\pi} \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) \right]_0^L + \frac{L}{n\pi} \int_0^L (L – 2x) \cos\left(\frac{n\pi x}{L}\right) dx
\]
Avaliamos o primeiro termo nos limites \( x = 0 \) e \( x = L \):
– Para \( x = 0 \) e \( x = L \), \( x(L – x) = 0 \). Portanto, este termo desaparece.
Agora, calculamos o segundo termo:
\[
\frac{L}{n\pi} \int_0^L (L – 2x) \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
Esta integral pode ser dividida em duas partes:
1. \( \int_0^L L \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx \)
\[
\int_0^L L \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx = \frac{L^2}{n\pi} \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) \Bigg|_0^L = 0
\]
2. \( \int_0^L -2x \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx \)
Usamos a integração por partes novamente:
– \( u = x \quad \Rightarrow \quad du = dx \)
– \( dv = \cos\left(\frac{n\pi x}{L}\right) dx \quad \Rightarrow \quad v = \frac{L}{n\pi} \sin\left(\frac{n\pi x}{L}\right) \)
\[
\int_0^L x \cos\left(\frac{n\pi x}{L}\right) dx = \left[ x \frac{L}{n\pi} \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) \right]_0^L – \int_0^L \frac{L}{n\pi} \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
O primeiro termo desaparece porque \( \sin(n\pi) = 0 \). Para o segundo termo:
\[
\int_0^L \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx = -\frac{L}{n\pi} \left[ \cos\left(\frac{n \pi x}{L}\right) \right]_0^L = -\frac{L}{n\pi} \left[ (-1)^n – 1 \right]
\]
Combinando os resultados, obtemos:
\[
B_n C_n = \frac{1}{2L} \cdot \left(-\frac{2L^2}{n^2\pi^2} \left(1 – (-1)^n\right)\right)
\]
Simplificando:
\[
B_n C_n = -\frac{L}{n^2\pi^2} \left(1 – (-1)^n\right)
\]
Agora, analisamos o comportamento de \( B_n C_n \) para \( n \) par e ímpar:
- Se \( n \) for par: \( (-1)^n = 1 \), então \( 1 – (-1)^n = 0 \), logo \( B_n C_n = 0 \).
- Se \( n \) for ímpar: \( (-1)^n = -1 \), então \( 1 – (-1)^n = 2 \), logo: \[ B_n C_n = -\frac{2L}{n^2 \pi^2} \quad \text{(para \( n \) ímpar)}. \]
Agura, vamos calcular \( B_n D_n \)
Sabemos que \( B_n D_n \) é dado pela fórmula:
\[
B_n D_n = \frac{2}{q n \pi} \int_0^L g(x) \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx
\]
Como a condição inicial é \( \frac{\partial u}{\partial t} \Big|_{t=0} = 0 \), temos que \( g(x) = 0 \). Logo:
\[
B_n D_n = \frac{2}{q n \pi} \int_0^L 0 \cdot \sin\left(\frac{n \pi x}{L}\right) dx = 0
\]
Portanto, \( B_n D_n = 0 \).
Assim, a solução geral da equação da onda será composta apenas pelos termos \( B_n C_n \):
\[
u(x,t) = \sum_{n=1}^{\infty} B_n C_n \cos\left( \frac{n \pi a t}{L} \right) \sin\left( \frac{n \pi x}{L} \right)
\]
Com \( B_n C_n \) dado por:
\[
B_n C_n = -\frac{2L}{n^2 \pi^2} \left( 1 – (-1)^n \right)
\]
Sabemos que \( B_n C_n = 0 \) para \( n \) par, e para \( n \) ímpar:
\[
B_n C_n = -\frac{2L}{n^2 \pi^2}
\]
Substituindo \( n \) por \( 2n + 1 \), temos a solução final:
\[
u(x,t) = \sum_{n=0}^{\infty} \left( -\frac{2L}{(2n+1)^2 \pi^2} \right) \cos\left( \frac{(2n+1) \pi a t}{L} \right) \sin\left( \frac{(2n+1) \pi x}{L} \right)
\]
Exercício 3
A temperatura de estado estacionário em uma chapa semi-infinita é determinada por: $$ \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} + \frac{\partial^2 u}{\partial y^2} = 0, \quad 0 < x < \pi, \quad y > 0 $$ Nas condições: $$ u(0,y) = 0, \quad u( \pi ,y) = e^{-y}, \quad y > 0 $$ $$ \frac{\partial u}{\partial y} \Big|_{y=0} = 0, \quad 0 < x < \pi $$ Determinar \( u(x,y) \) usando a Transformada de Fourier.
Solução:
Vamos aplicar a Transformada Cosseno de Fourier à variável \( y \), que é semi-infinita (\( y > 0 \)) e possui simetria com a condição de contorno de Neumann (que é \( \frac{\partial u}{\partial y} \Big|_{y=0} = 0\) ). A transformada cosseno de Fourier de \( u(x, y) \) com relação a \( y \) é definida como:
\[
U(x, \alpha) = \int_0^{\infty} u(x, y) \cos(\alpha y) \, dy
\]
Aqui, \( U(x, \alpha) \) é a função transformada, e \( \alpha \) é a variável associada à frequência na direção \( y \). A vantagem da transformada cosseno é que ela já incorpora a condição de Neumann, ou seja, \( \frac{\partial u}{\partial y} \Big|_{y=0} = 0 \).
Agora, aplicamos essa transformada à equação diferencial original:
\[
\frac{\partial^2 u}{\partial x^2} + \frac{\partial^2 u}{\partial y^2} = 0
\]
A derivada de segunda ordem com relação a \( y \) se transforma da seguinte forma com a Transformada Cosseno de Fourier:
– A transformada de \( \frac{\partial^2 u}{\partial y^2} \) é \( -\alpha^2 U(x, \alpha) \), já que:
\[
\mathcal{C}\left( \frac{\partial^2 u}{\partial y^2} \right) = \int_0^\infty \frac{\partial^2 u(x, y)}{\partial y^2} \cos(\alpha y) \, dy = -\alpha^2 U(x, \alpha)
\]
Portanto, a equação diferencial se transforma em:
\[
\frac{\partial^2 U}{\partial x^2} – \alpha^2 U = 0
\]
Essa é uma equação diferencial ordinária em \( x \) para \( U(x, \alpha) \). A solução geral é:
\[
U(x, \alpha) = A(\alpha) e^{\alpha x} + B(\alpha) e^{-\alpha x}
\]
Aplicando as condições de contorno:
A condição \( u(0, y) = 0 \) transforma-se em:
\[
U(0, \alpha) = A(\alpha) + B(\alpha) = 0
\]
Portanto, temos:
\[
A(\alpha) = -B(\alpha)
\]
Agora vamos aplicar \( u(\pi, y) = e^{-y} \).
A transformada cosseno de Fourier de \( u(\pi, y) = e^{-y} \) é:
\[
U(\pi, \alpha) = \frac{1}{1 + \alpha^2}
\]
Substituímos isso na solução geral para \( U(x, \alpha) \) em \( x = \pi \):
\[
A(\alpha) e^{\alpha \pi} + B(\alpha) e^{-\alpha \pi} = \frac{1}{1 + \alpha^2}
\]
Sabemos que \( A(\alpha) = -B(\alpha) \), então:
\[
A(\alpha) \left( e^{\alpha \pi} – e^{-\alpha \pi} \right) = \frac{1}{1 + \alpha^2}
\]
Isso resulta em:
\[
A(\alpha) 2 \sinh(\alpha \pi) = \frac{1}{1 + \alpha^2}
\]
Portanto, temos:
\[
A(\alpha) = \frac{1}{2 \sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)}
\]
E como \( A(\alpha) = -B(\alpha) \), temos:
\[
B(\alpha) = -\frac{1}{2 \sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)}
\]
Agora podemos escrever a solução completa para \( U(x, \alpha) \):
\[
U(x, \alpha) = A(\alpha) e^{\alpha x} + B(\alpha) e^{-\alpha x}
\]
Substituindo \( A(\alpha) \) e \( B(\alpha) \), obtemos:
\[
U(x, \alpha) = \frac{1}{2 \sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)} \left( e^{\alpha x} – e^{-\alpha x} \right)
\]
E como \( e^{\alpha x} – e^{-\alpha x} = 2 \sinh(\alpha x) \), a expressão final para \( U(x, \alpha) \) é:
\[
U(x, \alpha) = \frac{\sinh(\alpha x)}{\sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)}
\]
Agora que temos a expressão para \( U(x, \alpha) \), precisamos aplicar a Transformada Inversa de Fourier Cosseno para recuperar \( u(x, y) \). A transformada inversa cosseno de Fourier é definida por:
\[
u(x, y) = \int_0^{\infty} U(x, \alpha) \cos(\alpha y) \, d\alpha
\]
Substituímos a expressão de \( U(x, \alpha) \) que encontramos:
\[
U(x, \alpha) = \frac{\sinh(\alpha x)}{\sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)}
\]
Portanto, \( u(x, y) \) será:
\[
u(x, y) = \int_0^{\infty} \frac{\sinh(\alpha x)}{\sinh(\alpha \pi)(1 + \alpha^2)} \cos(\alpha y) \, d\alpha
\]
Exercício 4
Resolver o problema da onda semi-infinita: $$ a^2 \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} = \frac{\partial^2 u}{\partial t^2}, \quad 0 < x < \infty, \quad t > 0 $$ Nas condições: $$ u(0,t) = 0, \quad t > 0 $$ $$ u(x,0) = x e^{-x} $$ Condição adicional: $$ \frac{\partial u}{\partial t} \Big|_{t=0} = 0, \quad x > 0 $$ Usando a Transformada de Fourier.
Solução: A transformada de Fourier de uma função \( u(x,t) \) em relação a \( x \) será denotada por \( U(\alpha,t) \), e a variável de transformação será \( \alpha \). A transformada de Fourier é dada por:
\[
U(\alpha,t) = \int_0^\infty u(x,t) e^{-i\alpha x} \, dx
\]
onde \( \alpha \) é o parâmetro da transformada.
Aplicando a transformada de Fourier à equação da onda em \( x \), as derivadas parciais em \( x \) são transformadas em multiplicação por \( i\alpha \). Dessa forma, a equação se transforma em uma equação diferencial em \( t \).
Transformando a equação da onda:
\[
a^2 \frac{\partial^2 u}{\partial x^2} \rightarrow a^2 (-\alpha^2) U(\alpha,t)
\]
Portanto, a equação se torna:
\[
a^2 (-\alpha^2) U(\alpha,t) = \frac{\partial^2 U}{\partial t^2}(\alpha,t)
\]
ou
\[
\frac{\partial^2 U}{\partial t^2} + a^2 \alpha^2 U = 0
\]
Agora temos a equação diferencial ordinária resultante da Transformada de Fourier:
\[
\frac{\partial^2 U}{\partial t^2} + a^2 \alpha^2 U = 0
\]
Essa é uma equação diferencial de segunda ordem, homogênea, com coeficientes constantes. A solução geral para esse tipo de equação é dada por uma combinação linear de funções trigonométricas. A forma geral da solução é:
\[
U(\alpha, t) = A(\alpha) \cos(a\alpha t) + B(\alpha) \sin(a\alpha t)
\]
onde \( A(\alpha) \) e \( B(\alpha) \) são constantes que podem depender de \( \alpha \), e serão determinadas pelas condições iniciais.
Agora vamos determinar as funções \( A(\alpha) \) e \( B(\alpha) \) usando as condições iniciais.
A primeira condição é \( u(x,0) = x e^{-x} \). Aplicando a transformada de Fourier nesse caso:
\[
U(\alpha, 0) = \int_0^\infty x e^{-x} e^{-i\alpha x} \, dx
\]
Vamos resolver esta integral. Podemos reescrever o integrando como:
\[
U(\alpha, 0) = \int_0^\infty x e^{-(1 + i\alpha)x} \, dx
\]
Agora, vamos resolver essa integral usando o método da integração por partes. Para isso, escolhemos as seguintes partes:
– \( u = x \) e \( dv = e^{-(1 + i\alpha)x} \, dx \).
Derivamos e integramos:
– \( du = dx \)
– \( v = \frac{-1}{1 + i\alpha} e^{-(1 + i\alpha)x} \)
Agora, aplicando a fórmula de integração por partes \( \int u \, dv = uv – \int v \, du \):
\[
\int_0^\infty x e^{-(1 + i\alpha)x} \, dx = \left[ \frac{-x}{1 + i\alpha} e^{-(1 + i\alpha)x} \right]_0^\infty + \int_0^\infty \frac{1}{1 + i\alpha} e^{-(1 + i\alpha)x} \, dx
\]
Vamos analisar os termos:
1. O primeiro termo:
\[
\left[ \frac{-x}{1 + i\alpha} e^{-(1 + i\alpha)x} \right]_0^\infty = 0
\]
No limite quando \( x \to \infty \), o termo \( e^{-(1 + i\alpha)x} \) tende a zero exponencialmente, e no limite quando \( x = 0 \), o termo é zero por conta do \( x \).
2. O segundo termo é uma integral exponencial simples:
\[
\int_0^\infty \frac{1}{1 + i\alpha} e^{-(1 + i\alpha)x} \, dx
\]
Essa integral tem o valor:
\[
\frac{1}{(1 + i\alpha)^2}
\]
Portanto, o valor de \( U(\alpha, 0) \) é:
Apoie Nosso Trabalho:
Apoie nosso trabalho fazendo um pix de qualquer valor: Chave Pix: 06713646697
\[
U(\alpha, 0) = \frac{1}{(1 + i\alpha)^2}
\]
Como \( U(\alpha, 0) = A(\alpha) \), temos que:
\[
A(\alpha) = \frac{1}{(1 + i\alpha)^2}
\]
A segunda condição é que \( \frac{\partial u}{\partial t}(x,0) = 0 \), o que implica que:
\[
\frac{\partial U}{\partial t}(\alpha, 0) = 0
\]
Derivando \( U(\alpha, t) = A(\alpha) \cos(a\alpha t) + B(\alpha) \sin(a\alpha t) \) em relação a \( t \) e avaliando em \( t = 0 \), temos:
\[
\frac{\partial U}{\partial t}(\alpha, 0) = a\alpha B(\alpha) = 0
\]
Portanto, \( B(\alpha) = 0 \).
Agora, a solução parcial para \( U(\alpha, t) \) é:
\[
U(\alpha, t) = A(\alpha) \cos(a\alpha t) = \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \cos(a\alpha t)
\]
Agora que temos a solução para \( U(\alpha, t) \), que é dada por:
\[
U(\alpha, t) = \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \cos(a\alpha t)
\]
Precisamos aplicar a Transformada Inversa de Fourier para obter a solução \( u(x,t) \) no domínio original \( x \) e \( t \). A transformada inversa de Fourier é dada por:
\[
u(x,t) = \frac{1}{2\pi} \int_{-\infty}^{\infty} U(\alpha,t) e^{i\alpha x} \, d\alpha
\]
Substituindo \( U(\alpha, t) \) na expressão acima, temos:
\[
u(x,t) = \frac{1}{2\pi} \int_{-\infty}^{\infty} \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \cos(a\alpha t) e^{i\alpha x} \, d\alpha
\]
Observação: Essa integral pode ser separada em duas partes, cada uma envolvendo expoentes diferentes, e ser resolvida usando métodos complexos, como o Teorema dos Resíduos. A integral envolve uma função racional multiplicada por \( \cos(a\alpha t) \), e será conveniente utilizar a representação exponencial do cosseno para simplificar os cálculos:
\[
\cos(a\alpha t) = \frac{e^{ia\alpha t} + e^{-ia\alpha t}}{2}
\]
Substituindo isso na integral, temos:
\[
u(x,t) = \frac{1}{2\pi} \int_{-\infty}^{\infty} \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \left( \frac{e^{ia\alpha t} + e^{-ia\alpha t}}{2} \right) e^{i\alpha x} \, d\alpha
\]
Essa integral pode ser separada em duas partes, cada uma envolvendo expoentes diferentes, e será resolvida usando métodos complexos, como o Teorema dos Resíduos .
\[
u(x,t) = \frac{1}{4\pi} \int_{-\infty}^{\infty} \frac{e^{i\alpha(x + at)} + e^{i\alpha(x – at)}}{(1 + i\alpha)^2} \, d\alpha
\]
Essa integral envolve termos com \( e^{i\alpha(x + at)} \) e \( e^{i\alpha(x – at)} \). Vamos analisar os polos da função racional \( \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \).
A função \( \frac{1}{(1 + i\alpha)^2} \) tem um polo de segunda ordem em \( \alpha = i \), já que:
\[
1 + i\alpha = 0 \Rightarrow \alpha = -i
\]
Para aplicar o Teorema dos Resíduos, usamos um contorno no plano complexo. Escolhemos o contorno com base no comportamento exponencial dos termos \( e^{i\alpha(x + at)} \) e \( e^{i\alpha(x – at)} \).
1. Para o termo \( e^{i\alpha(x + at)} \), quando \( x + at > 0 \), devemos fechar o contorno no semiplano superior (pois \( e^{i\alpha(x + at)} \) decai no semiplano superior).
2. Para o termo \( e^{i\alpha(x – at)} \), quando \( x – at > 0 \), devemos também fechar o contorno no semiplano superior.
Agora, vamos calcular o resíduo da função \( \frac{e^{i\alpha(x \pm at)}}{(1 + i\alpha)^2} \) no polo \( \alpha = -i \).
O resíduo para um polo de segunda ordem pode ser calculado como:
\[
\text{Res}\left( \frac{e^{i\alpha z}}{(1 + i\alpha)^2}, \alpha = -i \right) = \lim_{\alpha \to -i} \frac{d}{d\alpha} \left[ (1 + i\alpha)^2 \cdot e^{i\alpha z} \right]
\]
onde \( z \) representa \( x + at \) ou \( x – at \), dependendo do termo que estamos analisando.
Após calcular os resíduos e somar as contribuições das integrais, obtemos a solução final para \( u(x,t) \).
A solução para \( u(x,t) \) é:
\[
u(x,t) = (x – at) e^{-(x – at)} \quad \text{para} \quad x > at
\]
e
\[
u(x,t) = 0 \quad \text{para} \quad x < at
\]
Conclusão
O estudo de Séries de Fourier e Transformadas de Fourier é essencial para a solução de EDPs em engenharia. Com exercícios resolvidos, essas ferramentas matemáticas facilitam a compreensão de problemas como a equação da onda e a equação do calor, formando a base de muitos métodos aplicados em sistemas dinâmicos.
Leia Mais
Capítulo 1 – A Série de Fourier
1.2 – A Ortogonalidade das Funções Seno e Cosseno
1.3 – Os Coeficientes de Fourier
1.4 – Séries de Fourier – Definição, Exemplos e Condições de Dirichlet
1.4.1 – Séries de Fourier | 1ª Lista de Exercícios Resolvidos
1.4.2 – Séries de Fourier | 2ª Lista de Exercícios Resolvidos
1.4.3 – Séries de Fourier | 3ª Lista de Exercícios Resolvidos
1.5 – Séries de Fourier – A Expansão em Meio Intervalo
1.5.1 – 1ª Lista de Exercícios Resolvidos sobre Expansão em Meio Intervalo
1.6 – Diferenciação e Integração da Série de Fourier
Capítulo 2 – A Integral de Fourier
2.1 – A Integral de Fourier – Fator Descontínuo de Dirichlet e Integrais de Laplace
2.1.1 – 1ª Lista de Exercícios Sobre a Integral de Fourier
2.1.2 – 2ª Lista de Exercícios Sobre a Integral de Fourier
Capítulo 3 – A Transformada de Fourier
3.1 – Transformada de Fourier | Introdução aos conceitos básicos
3.1.1 – Transformada de Fourier | 1ª Lista de Exercícios Resolvidos
3.1.2 – Transformada de Fourier | 2ª Lista de Exercícios Resolvidos
3.1.3 – Transformada de Fourier | 3ª Lista de Exercícios Resolvidos.
3.2 – Transformadas Seno e Cosseno de Fourier
3.2.1 – Transformadas Seno e Cosseno de Fourier | 1ª Lista de Exercícios Resolvidos
3.3 – A Convolução e a Transformada de Fourier
3.6 – A Identidade de Parseval
Capítulo 4 – Aplicações da Teoria de Fourier
4.1 – Corda Vibrante Finita | A Equação da Onda Unidimensional
4.1.1 – 1ª Lista de Exercícios
4.1.1 – 2ª Lista de Exercícios
4.2 – A Equação da Onda numa Corda Unidimensional Infinita
4.2 – A Equação do Calor
4.2.1 – Resolvendo Equação do Calor Unidimensional numa Haste Finita Usando as Séries de Fourier
4.2.2 – Resolvendo A Equação do Calor Numa Haste Infinita Usando a Transformada de Fourier
4.2. 3 – Resolvendo a Equação do Calor Numa Haste Semi-Infinita Usando a Integral de Fourier
4.2. 4 – Resolvendo a Equação do Calor Numa Chapa Semi-Infinita Usando a Transformada Cosseno de Fourier
Apêndice – Funções Especiais
A.2 A Função Gama
A.2.1 Função Gama | Lista de Exercícios Resolvidos
A.4 A Função Beta | Definição, Propriedades e Exercícios Resolvidos
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