Os 7 Melhores Livros de Ficção Para Quem Ama Matemática

Nesta lista quero mostrar como a matemática e a literatura, quando combinadas em livros de ficção, resultam em obras maravilhosas e absurdamente empolgantes.

Nesta lista quero mostrar como a matemática e a literatura, quando combinadas em livros de ficção, resultam em obras maravilhosas e absurdamente empolgantes.

A matemática, assim como a literatura, excita a mente de várias pessoas, enquanto enche de tédio a mente de outras. Muito dessa situação vem da forma com que estas pessoas absorvem estes campos aparentemente díspares do conhecimento humano no período escolar.

Para outros, como eu, a matemática é parte da linguagem de programação secreta do universo, um portal para dimensões que muitos nunca perceberão, como escrevi neste artigo. Não é de admirar que grande parte da ficção científica (e até mesmo alguma fantasia) tenha um vínculo direto – embora muitas vezes oculto – com a matemática e disciplinas relacionadas, como química, física e correlatos.

A matemática e a literatura sempre tiveram uma forma complementar dentro do meu universo pessoal. Mesmo sendo um servo da matemática, sempre me dediquei a leituras de bons livros de ficção e não-ficção, sempre ficando fascinando com o aspecto explorador de ambas as áreas que possuem muitas tangências e interseções.

Várias histórias de matemáticos famosos, como Hipátia de Alexandria, Arquimedes de Siracusa, Évariste Galois (que morreu em um duelo) e Johann Carl Friedrich Gauss, por exemplo, dariam romances pitorescos, assim como várias outras passagens da história da matemática e maneira com que esta área do conhecimento como ela mudou o mundo resultariam em épicos de tirar o o fôlego.

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Os 7 Melhores Livros de Ficção Para Quem Ama Matemática

A matemática revela os limites da imaginação e como, ao encontrar uma solução, é possível iluminar uma ideia. A matemática pode iluminar tanto as coisas mais simples quanto as mais complexas; o mesmo se aplica à literatura. Por isso, nos 7 livros abaixo tentamos listar boas tramas de ficção literária para quem ama matemática.

1) Fortaleza Digital, de Dan Brown

O escritor norte-americano Dan Brown certamente foi um dos últimos grandes fenômenos literários na cultura pop das últimas duas décadas. Os conhecimentos do pai matemático e da esposa, Blythe, professora de história da arte e pintora, foram decisivos nos enredos de seus livros que envolvem conspirações, simbologia, história, política e ciência.

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Um dos poucos livros de Dan Brown que não trazem Robert Langdon como personagem principal, “Fortaleza Digital” é um livro do escritor que precisa ser redescoberto, pois a guerra criptográfica aqui impressa soa altamente atual. Além de trazer uma mulher como protagonista.

Na trama, a matemática Susan Fletcher, chefe de criptologia da Agência de Segurança Nacional americana, luta para solucionar um código que nem os supercomputadores conseguem desbravar. Certamente, “Fortaleza Digital” é um dos livros de Dan Brown que envelheceram melhor.

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2) “A Última Teoria de Einstein”, de Mark Alpert

“A Última Teoria de Einstein” é uma aventura escrita por Mark Alpert, astrofísico pela Universidade de Princeton e colaborador da renomada Scientific American – ou seja, sua carreira é baseada em tornar inteligível ideias científicas para os leitores leigos.

Combinando teoria científica moderna, perseguição do FBI e experimentos que podem destruir todo o mundo, ele conjura uma obra empolgante e de tirar o fôlego, onde Albert Einstein teria descoberto estas equações e validado sua “teoria de tudo”. Esta descoberta teria sido dividida e distribuída de modo particionado a seus mais proeminentes alunos que agora estão sendo caçados e torturados para que divulguem os pedaços que conhecem da teoria.

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3) Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin

O universo literário criado por Ursula K. Le Guin é tão complexo quanto essencial para a ficção científica. Em “Os Despossuídos” ela cria uma trama sobre dois planetas gêmeos separados por conflitos e desconfianças, e um homem que arriscará tudo para reuni-los.

Trata-se de um físico matemático e ativista que está lutando com teorias do tempo e como elas definem duas sociedades diferentes, e o que nossa compreensão do mundo natural sugere sobre a realidade, percepção e como isso afeta a vida pessoal, existencial, filosófica e social, remetendo à nossa Antiguidade, onde matemática, física e filosofia eram estudadas juntas como “filosofia natural”.

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4) “O Teorema do Papagaio”, de Denis Guedj

“O Teorema do Papagaio” é um best-seller imediato quando publicado pela primeira vez na França. Ruche, um livreiro parisiense, recebe uma herança de um amigo há muito tempo perdido na Amazônia: uma vasta biblioteca de livros de matemática, o que o impulsiona a uma grande exploração da história da matemática.

Enquanto isso, Max, cuja família mora com o Sr. Ruche, recebe um papagaio volúvel que discute matemática com qualquer um. Quando o Sr. Ruche fica sabendo da misteriosa morte de seu amigo em uma floresta tropical brasileira, ele decide que com a ajuda do papagaio vai usar esses livros para ensinar Max e seus irmão os mistérios dos Elementos de Euclides, Teorema de Pitágoras, e as inúmeras outras maravilhas matemáticas.

Mas logo fica claro que o Sr. Ruche herdou a biblioteca por outras razões que não o previamente dito, e antes que ele perceba, eles estarão correndo para evitar que o papagaio e novos teoremas vitais caiam nas mãos erradas.

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5) “Planolândia”, de Edwin A. Abbott

Este livro, escrito sob o pseudônimo de A. Square e publicado em 1884, é clássico quando falamos de livros de ficção que misturam matemática, sendo inspiração para outros autores como Dionys Burger e Ian Stewart escreverem, respectivamente, “Sphereland: A Fantasy About Curved Spaces” “Flatterland”, ambos ainda sem tradução no Brasil.

Numa espécie de releitura do Mito da Caverna de Platão, “Planolândia” é, também, uma exploração da natureza das dimensões, da geometria e da hierarquia social vitoriana. Isso porque o narrador é um quadrado residente na “Planolândia” que sonha com uma visita a um mundo tridimensional, o que o leva a questionar a sua (e a nossa) compreensão das dimensões e da realidade.

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6) “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams

Este é o primeiro livro da série de Douglas Adams, começou como um programa de rádio para a britânica BBC, em 1978, para depois virar livro, série de TV e filme, onde somos apresentados à dupla Arthur Dent e Ford Perfect, que escapam da destruição da Terra (demolida para a construção de um viaduto intergalático) de carona em uma nave especial hostil, já nos primeiros momentos da narrativa. Daí já podemos perceber o teor humorístico e sarcástico que tempera o enredo, aliado ao choque cultural e muitas alegorias com os absurdos que vemos cotidianamente.


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Além disso, somos convidados a considerar a “bistromatemática”, onde a relação entre os itens da conta, o custo de cada um e o número de pessoas à mesa prova que “os números escritos em cheques de restaurantes dentro dos limites dos restaurantes não seguem as mesmas leis matemáticas que os números escritos em qualquer outro pedaço de papel em qualquer outra parte do Universo.” Talvez seja a própria precisão da matemática, sua própria seriedade, que torna tão prazeroso vê-la usada a serviço do absurdo.

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7) “O Problema dos Três Corpos”, de Cixin Liu

“O Problema dos Três Corpos” é o livro que inaugura a mais importante trilogia chinesa da atualidade, “Remembrance of Earth’s Past”, à cargo do escritor Cixin Liu, engenheiro por formação e o primeiro escritor não anglófono a vencer o prêmio Hugo de melhor romance.

Usando como ponto de partida a China de final do anos 1960, imersa numa Revolução Cultural, Cixin Liu cria uma narrativa sanfonada em sua linha temporal que revela um projeto secreto envolvendo um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros, além de ondas sonoras, extraterrestres e conspirações mundiais opostas.

Claro que existem complexos e pesados conceitos científicos (como a teoria do caos, o problema dos três corpos um grau acima do solucionado por Leonard Euler, radiação cósmica de fundo em micro-ondas, singularidades, etc.), mas eles estão diluídos de modo fluido, mesmo que a carga enciclopédica engrosse em certos momentos, quebrando o ritmo, mas dando personalidade à narrativa.

Só para registro: esta foi a melhor saga de ficção científica que li desde que terminei “A Fundação”, de Isaac Asimov.

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