Cosmogênese | Como a ciência e a filosofia explicaram o universo?

A cosmogênese é a área que estuda a origem e o desenvolvimento do cosmos. Neste artigo, queremos explorar a longa história de como como a ciência humana e a filosofia tentaram explicar a formação do Universo.

Neste artigo, queremos explorar a longa história de como como a ciência humana e a filosofia tentaram explicar a formação do Universo.

A origem do universo é um tema que sempre interessou a toda a humanidade. Como surgiu o universo? Qual a sua forma? Como estamos inseridos nele? Como explicá-lo? Todas estas perguntas tentam ser respondidas há séculos pelos pensadores e cientistas.

Todavia, primeiramente, as explicações da formação do cosmos vieram dos mitos e das religiões. Cada sociedade tem uma história, enraizada em suas tradições mais antigas, de como a terra e o céu se originaram. A maioria dessas histórias atribui a origem de todas as coisas a um Criador – seja deus, elemento ou ideia.

No mundo ocidental, todas as discussões sobre a origem do mundo foram dominadas até o século 18 pela história do Gênesis, que descreve a Criação como um processo ordenado que durou sete dias. Ao mesmo tempo, há mais de dois mil anos, surgiu o pensamento filosófico, propondo novas idéias, modificando ou mesmo abandonando a tradição religiosa.

Por fim, com o desenvolvimento da ciência, apareceu um outro modo de estudar a evolução do universo. O desenvolvimento de teorias mecanicistas no século 18 fez com que a ideia de uma Criação organizada desse lugar ao conceito de evolução, e no século 19 os astrofísicos descobriram que as estrelas tiveram sua origem em nuvens de gás.

A teoria do big bang, concebida no início do século 20, foi posteriormente desenvolvida em um relato mais ou menos completo da história do cosmos, desde o nascimento do espaço, tempo e matéria fora do vácuo quântico até o surgimento da vida.

Atualmente, a ciência predomina. Hoje, telescópios sofisticados nos mostram como as primeiras galáxias foram formadas, como nuvens de hidrogênio deram origem às estrelas e como os planetas emergiram do turbilhão de poeira.

O Modelo do Universo dos Filósofos Pré-Socráticos nos Séculos 6 e 5 a. C.

Os primeiros filósofos gregos elaboraram várias explicações para o cosmo. De acordo com Anaximandro, o Universo surgira da água e os seres humanos descendiam dos peixes; a Terra seria um disco achatado e flutuando, circundado por tubos furados de névoa luminosa, com um círculo de fogo por fora.

O Modelo Geocêntrico de Eudoxo de Cnido do Século 4 a. C.

Aperfeiçoando as ideias de Pitágoras, Eudoxo de Cnido criou um modelo geocêntrico do Universo, onde os planetas eram corpos esféricos que se moviam em órbitas circulares e as estrelas estava fixas numa esfera externa. Aristóteles, no mesmo século, e Ptolomeu, dois séculos depois, também acreditavam que a Terra ficava no centro do cosmo.

O Modelo Heliocêntrico no Século XVI

As idéias de Aristóteles  Ptolomeu dominaram o pensamento ocidental até a época de Nicolau Copérnico (1473 – 1543). Para ele, o Sol, e não a Terra, era o centro de todo o Universo. Mais tarde, Giordano Bruno (1548 – 1600) afirmou que o Universo não tem centro nem limites, e que as estrelas estão espalhadas através de um espaço infinito e morreu na fogueira por isso.

1920 – A Teoria do Big Bang

Baseando-se na Teoria da Relatividade, Georges Lemâitre e Alexander Friedman propuseram, na década de 1920, o modelo de um universo finito, em constante expansão. com um início determinado no tempo. Tudo teria começado com a explosão de um só átomo, onde toda a matéria e energia se concentravam com a densidade infinita. Em 1950, o físico Fred Hoyle tentou ridicularizar a idéia com o apelido de big bang, mas este acabou batizando a teoria.

Um ótimo livro para entender mais profundamente as teorias sobre a g”enese do universo, até o Big Bang, é “Uma Breve História do Tempo”, de Stephen Hawking.

Uma das mentes mais geniais do mundo moderno, Stephen Hawking guia o leitor na busca por respostas a algumas das maiores dúvidas da humanidade: Qual a origem do universo? Ele é infinito? E o tempo? Sempre existiu, ou houve um começo e haverá um fim? Existem outras dimensões além das três espaciais? E o que vai acontecer quando tudo terminar?

1960 – A Teoria do Multiverso

A Teoria do Big Bang resolveu algumas das questões mais quentes da formação do universo, mas deixou um problema sério sem resposta: se o universo é finito, o que há fora dele? A resposta primeira veio pela teoria do multiverso que afirma a existência de vários universos espalhados pelo espaço infinito – muitos dos quais podem estar nascendo (em outros big bangs) ou morrendo (em big crunches) neste exato momento. Nestes cosmos paralelos, as leis da física podem ser totalmente diferentes das nossas.


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Um ótimo livro para entender mais profundamente a teoria científica do multiverso é o essencial “A Realidade Oculta”, de Brian Greene.

Neste livro, um dos maiores especialistas mundiais em cosmologia e física de partículas – expõe o fantástico desenvolvimento da física do multiverso ao longo das últimas décadas 

2001 – Ecpirótica

Nomeada à partir do grego ekpyrosis (fogo caótico) diz que tudo surgiu do choque duas “membranas cósmicas” numa quarta dimensão do espaço. É algo impossível de ilustrar, mas seria algo análogo como duas membranas planas que se chocam na terceira dimensão. Este choque teria originado como o big bang. Se a física quântica e a teoria da relatividade realmente estiverem certas, esta é a única teoria que faria sentido científico até aquele momento.

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